domingo, 18 de março de 2012

SÁ MARIQUINHA

Quando era criança escutava minha mãe cantando essa canção nas noites estreladas do verão quando passávamos férias em Caldas do Jorro. Achava linda! Hoje, procurando a letra da música na internet, encontrei uma letra atribuída a Dominguinhos. É muito parecida com a que minha mãe cantava, mas tem algumas diferenças. Fico me perguntando se, quando minha mãe era jóvem essa canção tinha a letra diferente.
Observem as duas letras.
Deixo registrado que minha mãe não escreveu essa letra de música não. Ela cantava assim para nós. Éramos crianças e não sei quem era o autor. Apenas fiquei curiosa com a diferença e semelhanças nas duas letra.
Para escutar a música, acessem o endereço:
Sá Maroquinha

Há saudades que se sente das coisas da vida que já se gozou
Faz inté a relembrar as coisas vividas nos tempos do amor
Quanto mais passado o tempo,
Mais o amor aumenta,
Mais saudade vem,
Mode a gente arrelembrar,
Dos amor querido que a gente quis bem.
Siá Mariquinha, Maroquinhazinha,tinha
Uma velha casinha
Dos tempos do amor
Mas a ventania
Por ribar da serra
Pegou a casinha e escangalhou.

Ai, ai Samaroquinha isto não é brinquedo
Me diga se saudade mata
Se saudade mata
Eu já estou com medo

Minha pobre Maroquinha sua casinha tinha
Um pé de jatobá
Onde a sabiá dormia
Toda noite fria
Prá mode cantar
E o riacho lá da serra
Que vinha por terra
ribeirando a porta
Ai! Quanta saudade morta!
Isto não tem jeito,
O jeito é calar

Ai, ai Samaroquinha isto não é brinquedo
Me diga se saudade mata
Se saudade mata
Eu já estou com medo

Siá Mariquinha
A saudade que se guarda das coisas da vida,
Que a gente gozou,
Pode inté se arrelembrar,
Tantas coisas velhas que já se passou,
Quanto mais passado o tempo,
Mais o amor aumenta,
Mais saudade vem,
Mode a gente arrelembrar,
Dos amor querido que a gente quis bem.
Siá Mariquinha, Maroquinhazinha,
Sua velha casinha nos tempos de amor,
E a ventania de riba da serra,
Pegou a casinha e escangalhou.
Ai, ai, Siá Mariquinha, isto não é brinquedo,
Me diga se a saudade mata,
Se a saudade mata,
Qu´eu já to com medo.
Minha pobre Mariquinha,
Sua casinha tinha, um pé de jatobá,
Onde toda tarde fria sabiá subia,
Pru mode cantar,
E o riacho lá da serra,
Que vinha por terra,
Rodiando a volta,
Ah,quanta saudade morta,
Ninguém dá jeito,
O jeito é cantar.
Siá Mariquinha, Maroquinhazinha,
Sua velha casinha,
Dos tempos de amor,
E a ventania de riba da serra,
Pegou a casinha e escangalhou.
Ai, ai, Siá Mariquinha, isto não é brinquedo,
Me diga se a saudade mata, se a saudade mata,
Qu'eu já to com medo.

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