O hábito de ler e contar histórias têm sido passados ao longo das gerações. Para que não se percam histórias de família, resolvi deixar o registro das favoritas nesse blog Histórias de Regina. Nele serão encontradas histórias que lembrarão doces momentos como o da minha mãe compartilhando leituras com meu neto (foto acima) e algumas histórias que podem ser usadas em sala de aula por professores e em casa nos momentos especiais de família.
sexta-feira, 26 de abril de 2024
HISTÓRIA CONTADA POR SARAH CAROLINE TELES
NASCIMENTO SILVÉRIO EM ATIVIDADE DO DIA DO LIVRO INFANTIL 18/04/2024. TURMA DA EJA TAP-III ESCOLA DR.FERNANDO MONTANHA PONDÉ.
A atividade consistiu em
distribuir livros de imagens, sem nenhum texto gráfico escrito para que
examinando as imagens do livro os educandos contassem uma história. Sarah
escolheu o livro Mar de Sonhos que é um livro de imagens, em que o premiado
autor e ilustrador Dennis Nolan cria uma história envolvente entre a realidade
e a fantasia.
Com acompanhamento da professora Regina
Maria Oliveira de Macedo, Sarah foi observando cada página do livro
detalhadamente e foi contando a história que segue, anotada pela professora enquanto ela ia falando. O propósito da atividade, além de desenvolver a criatividade do educando, seria a culminância dos trabalhos realizados na semana dedicada ao Livro de Histórias Infantis, ou seja fazer a exposição na sala de aula e no Blog da professora e Instagram da escola. Vale dizer que Sarah é uma aluna público alvo da
Educação Especial.
Segue a História.
MAR DE SONHOS CONTADA POR SARAH CAROLINE TELES N. SILVÉRIO
Na praia
a menina Isabelle ficou olhando o mar e resolveu brincar na areia fazendo
castelinho.
D.
Gaivota ficou a olhar de longe a menina Isabelle construindo seu castelinho. D.
Gaivota de olho nela, só de olho nela...
No final
do dia o castelo ficou pronto. Começou a escurecer. Isabelle ficou triste...
Precisava voltar para casa e deixar o castelinho lá. D. Gaivota ficou olhando o
castelinho.
A noite
chegou e a água do mar começou a subir. D. Gaivota voou em direção ao castelo,
mas depois voou em direção ao mar. Ninguém ficou cuidando do castelinho...
De
repente uma luz estava acesa numa das torres do castelinho. Um velho barbudo,
uma moça e uma criança apareceram na janela. O velho, segurando uma tocha com um
fogo bem grande, mexia a tocha pedindo socorro para alguém.
Um barco
apareceu com outras pessoas pequeninas. O velho a moça e a criança entraram no
barco. O barco se afastou do castelinho com pressa e o mar o derrubou o castelinho. Todos
foram salvos!
O mar
ficou agitado e o barquinho nadava sozinho, pequenininho no meio das ondas. A
D. Gaivota voava lá em cima no céu estrelado...
O menino
caiu do barco e foi levado pela água. As pessoas do barco ficaram desesperadas
e estenderam as mãos para pegar o menino que estava na água.
O menino
afundou na água. Veio um peixe vermelho cheio de bolinhas prateadas. Ele viu o
menino... Ele avisou as sereias e elas vieram montadas em cavalos marinhos e pegaram o menino.
As
sereias levaram o menino de volta para o barco. D. Gaivota viu tudo! A lua saiu
de detrás das nuvens para espiar.
Todos
ficaram felizes e agradecidos.
O dia
raiou e o mar ficou calmo.
D.
Gaivota acompanhava tudo de cima. Ela guiava o barquinho para uma ilha.
Quando
chegaram na ilha, todos desceram do barco com seus pacotes.
D.
Gaivota foi para seu ninho. A moça foi até o ninho e deu comida para o filhote.
As
pessoas prepararam comida numa fogueira.
O Sr.
Gaivota voou em direção ao mar. Ele foi pescar peixes para comer?
Não; ele
foi encontrar a Isabelle e contou o que aconteceu. Isabelle fez outro
castelinho de areia e a história começou de novo.
Fim.
domingo, 28 de fevereiro de 2021
O
MACACO, O BONECO DE PICHE E A SENHORA VENDEDORA DE BANANAS.
Fábula
popular, reescrita por Regina Maria Oliveira de Macedo em 28/02/2021.
Há muito tempo atrás, no
tempo em que os bichos falavam, havia uma senhora que vendia bananas.
Todos os dias ela acomodava
lindas bananas em um tabuleiro, colocava do lado de fora de sua casa e ficava
aguardando os costumeiros compradores que chegavam à porta, batiam palmas para
avisar que estavam ali e, quando a senhora atendia à porta, eles informavam que
queriam comprar bananas.
Prontamente eles escolhiam
suas bananas, pagavam por elas e seguiam seu caminho.
Mas um dia começou a
acontecer algo diferente do costumeiro.
As bananas começaram a sumir
sem que ninguém as tivesse comprado.
A senhora já estava ficando
muito aborrecida com o fato, pois se alguém quisesse bananas e não pudesse
compra-las, era só pedir que ela lhe daria de bom grado.
A senhora vendedora de
bananas ficou muito aborrecida e então resolveu dar uma lição no malandro, ou
malandra que estivesse fazendo essa desfeita com ela.
A senhora foi até uma loja
de material de construção e comprou uma lata de piche. E quando chegou a sua
casa confeccionou um boneco de piche. Caprichou tanto na construção do boneco
que ele parecia um adolescente africano.
Então o vestiu com uma calça
curta estampada, bem bonita, acomodou-o sentado em uma cadeira numa posição de
quem está vigiando o tabuleiro cheio de bananas que ela colocou sobre uma de
suas pernas.
Feito isso ela fechou a
porta da casa e foi cuidar dos afazeres domésticos de todos os dias.
O tempo foi passando até que
na hora costumeira apareceu o macaco. Ele olhou o boneco e falou:
-
Quem é você? Todos os dias eu passo aqui e nunca lhe vi por aqui.
Como era um boneco e não uma
pessoa, o boneco continuou olhando para o tabuleiro de bananas. O macaco achou uma
grosseira aquela forma de proceder do “adolescente”.
O macaco pensou: “Como esse
garoto não me deu atenção? Quem ele pensa que é”?
Mas continuou:
- Eu
quero uma banana, você me dá?
O boneco continuou na mesma
posição.
- Ei,
me dá uma banana!
O boneco não dizia nada. Nem
olhava para ele, afinal bonecos de piche não falam.
O macaco foi perdendo a
paciência e aí ameaçou o boneco:
- Se
você não me der uma banana eu vou lhe dá um tapa.
O boneco não se mexeu.
O macaco continuou
insistindo ameaçadoramente:
- Ou
você me dá uma banana ou eu vou lhe dá um tapa!
Como o boneco não se mexeu, o
macaco lhe deu um tapa no braço. Logo ele ficou grudado no pinche. O macaco
esbravejou:
-
Solte minha mão e me dê uma banana se não eu te dou outro tapa.
O boneco, mais uma vez não
se mexeu. Então o macaco lhe deu outro tapa com a outra mão. E aí a outra mão
também ficou grudada no boneco.
O macaco começou a grunhir e
a berrar:
-
Solte minhas mãos e me dê uma banana se não eu lhe dou um pontapé!
E mais uma vez o boneco não
disse nada e o macaco lhe deu um pontapé. Resultado, o pé também ficou grudado
no piche. Mas o macaco não desistiu. Cheio de raiva disse ao boneco:
-
Solte minhas mãos e solte o meu pé, pois ainda tenho o outro pé que é bem mais
forte, para lhe chutar.
O boneco continuou calado
com as mãos e o pé do macaco grudado nele e nada dizia. O macaco nem pensou
duas vezes. Chutou o boneco com o outro pé. Berrou desesperado pedindo para o suposto
adolescente o soltar e lhe dá uma banana, mas boneco é boneco não se move, não
fala e não escuta.
O macaco continuou se
debatendo... Deu uma barrigada, uma cabeçada e pronto; ficou todinho preso no
boneco.
A senhora escutou os berros
do macaco e saiu para ver o que estava acontecendo. E lá estava o responsável
pelo sumiço de suas bananas, todo grudado no boneco de piche.
-Ah!
Então é você que furta as minhas bananas!? Te peguei, malandro! Sabe não? “Corrida
de malandro tem buraco na frente”.
O macaco parou de gritar. Ficou
apavorado. Achou que era seu fim.
Mas a senhora teve uma
ideia. Pegou óleo de cozinha e limpou todas as partes do macaco que ficaram
sujas. Depois propôs a ele um negócio:
-Olhe
Macaco, foi muito feio o que você fez. Se você estava com fome, era só me pedir
a banana que eu lhe dava. Agora vamos fazer um trato. Eu vou lhe ensinar a
vender bananas. Você me ajuda a vender bananas. Em troca, você pode morar
comigo e comer as bananas sem precisar roubá-las. Você aceita?
O Macaco pensou um pouco e aceitou.
Desse dia em diante ele e a velha se tornaram muito bons amigos.
“Pronto! Entrou pelo bico da
pata, saiu pelo rabo do pato, quem quiser que me conte quatro”.
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
− O Egípcio está vivo! Boi Bumbá viveu de novo! Glória a Deus! Vamos fazer uma festa gente! Chamem os tocadores! Chamem os repentistas! Chamem as cozinheiras! Vamos comemorar!
E sorrindo muito, o fazendeiro remoçou, remoçou em todos os aspectos na alma e no corpo. Perdoou Pai Francisco e Mãe Catrina que voltaram a viver na fazenda junto com o filho curandeiro.