Há alguns anos encontrei essa história na internet,
em uma página de Portugal. Achei-a linda e com muito cuidado fui
digitalizando-a. Depois guardei-a em uma arquivo e não lembrava onde
estava. Hoje a encontrei e achei que deveria postá-la. Trata-se de uma história
que passa para todos uma linda mensagem.
É um texto de Sophia de Melo Breyner Andersen. Vale
a pena dividir com vocês. Boa leitura!
Regina de Macedo
A Fada Oriana
(Sophia de Melo
Breyner Andersen.)
I. Fadas
Boas e Fadas Más
Há duas espécies de fadas: as fadas boas e as fadas
más. As fadas boas fazem coisas boas e as fadas más fazem coisas más.
As fadas boas regam as flores com orvalho, acendem
o lume dos velhos, seguram pelo bibe as crianças que vão cair ao rio, encantam
os jardins, dançam no ar, inventam sonhos, e à noite põem moedas de ouro dentro
dos sapatos dos pobres.
As fadas más fazem secar as fontes, apagam a
fogueira dos pastores, rasgam a roupa que está ao sol a secar, desencantam os
jardins, arreliam as crianças, atormentam os animais e roubam dinheiro aos
pobres.
Quando uma fada boa vê uma árvore morta, com os
ramos secos e sem folhas toca-lhe com a sua varinha de condão e no mesmo
instante a árvore cobre-se de folhas, de flores, de frutos e de pássaros a
cantar.
Quando uma fada má vê uma árvore cheia de folhas,
de flores e de pássaros a cantar, toca-lhe com a sua varinha mágica do mau fado
e no mesmo instante um vento gelado arranca as folhas, os frutos apodrecem, as
flores murcham e os pássaros caem mortos no chão.
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