quinta-feira, 11 de julho de 2013

A FADA ORIANA - I. FADAS BOAS E FADAS MÁS

Há alguns anos encontrei essa história na internet, em uma página de Portugal. Achei-a linda e com muito cuidado fui digitalizando-a. Depois guardei-a  em uma arquivo e não lembrava onde estava. Hoje a encontrei e achei que deveria postá-la. Trata-se de uma história que passa para todos uma linda mensagem. 
É um texto de Sophia de Melo Breyner Andersen. Vale a pena dividir com vocês. Boa leitura!

Regina de Macedo

A Fada Oriana
(Sophia de Melo Breyner Andersen.)

I.    Fadas Boas e Fadas Más
Há duas espécies de fadas: as fadas boas e as fadas más. As fadas boas fazem coisas boas e as fadas más fazem coisas más.
As fadas boas regam as flores com orvalho, acendem o lume dos velhos, seguram pelo bibe as crianças que vão cair ao rio, encantam os jardins, dançam no ar, inventam sonhos, e à noite põem moedas de ouro dentro dos sapatos dos pobres.
As fadas más fazem secar as fontes, apagam a fogueira dos pastores, rasgam a roupa que está ao sol a secar, desencantam os jardins, arreliam as crianças, atormentam os animais e roubam dinheiro aos pobres.
Quando uma fada boa vê uma árvore morta, com os ramos secos e sem folhas toca-lhe com a sua varinha de condão e no mesmo instante a árvore cobre-se de folhas, de flores, de frutos e de pássaros a cantar.

Quando uma fada má vê uma árvore cheia de folhas, de flores e de pássaros a cantar, toca-lhe com a sua varinha mágica do mau fado e no mesmo instante um vento gelado arranca as folhas, os frutos apodrecem, as flores murcham e os pássaros caem mortos no chão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário